Programação GPIO: mudanças entre as edições

De Caninos Loucos
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Portanto se quisermos acessar o pino 3 do header GPIO, no caso seria GPIOE3, portanto devemos exportar o pino GPIO 128+3=131
Portanto se quisermos acessar o pino 3 do header GPIO, no caso seria GPIOE3, portanto devemos exportar o pino GPIO 128+3=131. Isto seria feito com a seguinte linha de terminal:
<pre>$ echo 131 > /sys/class/gpio/export</pre>
 
=== Configurando a direção do pino ===
 
Após exportado o pino devemos configurar a direção do mesmo entre input (<code>in</code>) ou output (<code>out</code>). Para isto basta escrever no GPIO exportado o valor requerido. No nosso exemplo colocaremos como output:
 
<pre>$ echo out > /sys/class/gpio/gpio131/direction</pre>
 
=== Escrevendo ou lendo no pino ===
 
Para escrever no pino configurado como output basta enviar o valor para o parâmetro <code>value</code> do pino. No nosso exemplo colocaremos o valor 1 no pino:
 
<pre>$ echo 1 > /sys/class/gpio/gpio131/value</pre>
 
Caso o pino seja definido como input basta ler este mesmo arquivo.
 
<pre>$ cat /sys/class/gpio/gpio131/value</pre>
 
=== Lendo um parâmetro ===
O comando <code>cat</code> pode ser usado nestes arquivos de parâmetros para ler o que já foi configurado dos pinos ficamos então com os seguinte exemplo completos para configuração do pino GPIOE3 como output em alta e GPIO como input:
<pre>$ echo 131 > /sys/class/gpio/export</pre>


==Interface chardev==
==Interface chardev==

Edição das 14h55min de 2 de julho de 2020

Esta página explica como programar as saídas GPIO (General Purpose Input/Output) da Labrador, que são basicamente pinos nos quais você pode enviar e receber dados. Para facilitar a programação, a placa Labrador segue a interface padrão para userspace para Linux embarcado. O tutorial desta página funciona tanto com a Labrador 32 quanto 64-bits.

Além disso, a placa Labrador 32-bits é compatível com o formato da Raspberry Pi, e possui a biblioteca wiringK9, baseada na wiringPi, também da Raspberry Pi. Mais detalhes desta biblioteca pode ser encontrado nessa página Wiring K9.

Configuração dos pinos

A configuração de pinos para o cabeçalho de GPIO é a seguinte:

caption Mapeamento do header de 40 pinos.

Interface GPIO do Linux

O kernel Linux implementa em si uma solução de acesso à GPIO atraves de um modelo de criação e consumo de GPIO. Os drivers de criação são drivers como o controlador de GPIO que será detalhado nesta página, os consumidores são os drivers como sensores que utilizam estas linhas GPIO. Dentro do kernel Linux existe uma estrutura de alocação e registradores dos pinos GPIO chamado gpiolib, esta estrutura cobre os drivers em nível de kernel e userspace. As bibliotecas de espaço de usuário são, até a versão 4.7 do Kernel Linux a sysfs e a partir da versao 4.8 a chardev. Embora a placa Labrador esteja atualmente no Kernel 4.19, ambas ainda são compatíveis e cobriremos o uso das duas interfaces de espaço de usuário.

Interface sysfs

Na interface sysfs o usuário tem acesso às GPIO através de arquivos exportados em /sys/class/gpio. Para isso é necessário exportar um arquivo para cada GPIO, configurar a porta e escrever na mesma.

Identificando o número da GPIO

No método sysfs utiliza-se o número absoluto das GPIO para exportá-las individualmente. A Labrador possui 5 grupos de GPIO (A, B, C, D e E). Cada um desses possui 32 pinos agrupados, portanto para indicar o valor absoluto do pino temos um offset dado pelo grupo mais o valor do pino, este offset seguem a lógica a seguir:

  • A: 0
  • B: 32
  • C: 64
  • D: 96
  • E: 128

Portanto se quisermos acessar o pino 3 do header GPIO, no caso seria GPIOE3, portanto devemos exportar o pino GPIO 128+3=131. Isto seria feito com a seguinte linha de terminal:

$ echo 131 > /sys/class/gpio/export

Configurando a direção do pino

Após exportado o pino devemos configurar a direção do mesmo entre input (in) ou output (out). Para isto basta escrever no GPIO exportado o valor requerido. No nosso exemplo colocaremos como output:

$ echo out > /sys/class/gpio/gpio131/direction

Escrevendo ou lendo no pino

Para escrever no pino configurado como output basta enviar o valor para o parâmetro value do pino. No nosso exemplo colocaremos o valor 1 no pino:

$ echo 1 > /sys/class/gpio/gpio131/value

Caso o pino seja definido como input basta ler este mesmo arquivo.

$ cat /sys/class/gpio/gpio131/value

Lendo um parâmetro

O comando cat pode ser usado nestes arquivos de parâmetros para ler o que já foi configurado dos pinos ficamos então com os seguinte exemplo completos para configuração do pino GPIOE3 como output em alta e GPIO como input:

$ echo 131 > /sys/class/gpio/export

Interface chardev